A triste mania de esperar por tudo

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Heal)

Passividade é uma das piores posturas que podemos adotar diante da vida. Por ela, achamos que tudo deve vir até nós: oportunidades, conhecimento, sonhos, pessoas. Sentamos no banco da praça esperando que nos ofereçam formação, comida, carona para o futuro. O tempo passa, as pessoas correm, a gente permanece.

Crescer é se dar conta de que existe muita coisa boa no mundo, mas a vida não é um chocolate quente em tarde de inverno. É preciso contar com as pessoas, ajudar quem pudermos, estender a mão e perceber quem faz o mesmo conosco. Contudo, o grosso do trabalho é com a gente mesmo. Se não nos dedicamos, não podemos esperar nada além do básico para nossas vidas.

Para quem estuda, como eu, escutar a aula é a estaca zero. Se eu me limitar ao que ouvi numa disciplina, sem correr atrás do que acontece no mundo, de como as coisas se estruturam e como posso responder a realidade que me cerca, até onde vou? Perto de onde estou agora, certamente, não muito longe. Mas arregaçando as mangas e estudando mais, buscando aquilo que foge do meu escopo ordinário, certamente vou mais perto de onde devo chegar.

Optar pela passividade é, na melhor das hipóteses, loteria. Até funciona no amor, de vez em quando. Alguém especial chega e se aproxima por conta própria. Com Deus, sobretudo, que sempre toma a iniciativa para nos salvar. Mas, no resto, ficamos à mercê. Podem acontecer de realidades ótimas baterem na nossa porta, mas é raro. De maneira geral, isso somente ocorre com o que é secundário, incompleto, menos excelente. O bom mesmo, o querido por todo mundo, se aproxima de quem corre atrás. Aliás, é a pessoa quem se aproxima. A proatividade é dela.

Mas não estamos preocupados com isso. Nos importamos com as provas no fim do semestre, os relatórios para a semana que vem, os compromissos de amanhã. E o resto? E o futuro? Esperamos de braços cruzados, passivamente, ou nos preocupamos de estarmos preparados para ele?

Sim, tomar a iniciativa requer esforço e perseverança. É fundamental ter o senso de coragem que faz continuar mesmo quando se torna chato ou pesado. Mas, no fundo, isso diferencia pessoas preparadas daquelas que se deixam levar por tudo o que ouvem. A verdade se perde aí também: quem não a busca, aceita todas as coisas com o mesmo peso.

Ficar esperando pode até ser mais cômodo agora, mas é mais triste depois. A vida perde o senso de aventura e falta tudo que não o básico.

Quanto a mim, é disso que tenho tentado me livrar. Espero conseguir. O bonito da busca é que não torna a gente louco, obstinado por resultados, mas maduros para progredir e igualmente saber a hora de descansar, sempre que preciso.

Te convido a fazer o mesmo, se quiser. Vale a aventura.

Júlio Hermann.


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Crédito da foto: aqui.

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