Amor talvez seja outra coisa

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Come Away)

Acredito que a nossa compreensão do amor está profundamente ligada às demais áreas das nossas vidas. Limitar ele a afetividade é, pelo menos, uma cegueira inconsciente para boa parte da existência. E daquelas graves, sabe? A ponto de nos deixar perdidinhos…

Isolar o amor das outras coisas é correr o risco de o confundir com um sentimento presente enquanto estamos felizes ou sofrendo por alguém. Se uma pessoa faz o nosso coração balançar, amamos; caso contrário, não. Mesmo? Está certo que se alegrar e sofrer faz parte do amor, mas não se resume tudo a isto.

A perseverança, por exemplo, está profundamente ligada com ele. Um santo diz que seremos lembrados pelo que amamos, porque de algum modo nos tornamos a tal coisa. Se olharmos nossos sonhos e objetivos, quantos deles não ficam pelo caminho pela indisposição de lutar quando o caminhar começa a ficar penoso e custoso? Se amássemos um pouco mais, talvez vencêssemos mais uma ou outra dificuldade… E quantas virtudes alcançamos depois de muito esforço, pelo simples fato de não desistirmos delas? Várias, para não dizer todas…

No trabalho, a mesma coisa: muitos dos projetos que ficam pelo caminho ou nem saem da gaveta para ver a luz do dia ficam nessa condição porque não estavam em harmonia com o que amamos. E quando não amamos, os tornamos desimportantes na primeira tribulação. Não é que não fossem acrescentar em nada, é só que se tornaram batalhas que estamos indispostos para lutar. Com isso, nem chega a se tornar problema abandonar embarcação antes de o naufrágio ser uma realidade concreta.

E a todas as realidades se aplica a mesma coisa.

O amor requer coragem. Coragem para acordar de madrugada e acudir quem se quer bem, por mais que custe e deixe a gente ranzinza. Coragem para continuar insistindo quando a maré parecer contrária e os esforços, insuficientes. Coragem para parar e respirar, recuperar forças e tentar novamente depois que passar a ressaca de uma decepção um pouco maior do que aquela que esperávamos.

Mas só coragem não basta. É preciso uma vontade educada e forte, capaz de discernir o que vale a pena de verdade e o que é ilusão momentânea, porque nossos afetos enganam. Ou nós mesmos queremos nos enganar? Calha de ser isso, às vezes…

Não importa. Fundamental mesmo é revisar o que entendemos por amor, dar o significado adequado ao termo e colocar a vida nos trilhos a partir disso.

Coração palpitando é parte do amor, mas ele não é só isso.

Júlio Hermann.


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Crédito da foto: aqui.

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