Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛
(Leia ao som de Ready)
Tomar vergonha na cara é uma daquelas coisas que ninguém pode fazer por nós mesmos. Como eu disse na semana passada, até conseguimos nos apoiar e depender dos outros em muitas coisas: trabalho, estudo, projetos por colocar em prática etc. Contudo, existe uma coisa que ninguém pode assumir por nós: os nossos erros. E todos nós os temos.
Errar é uma das coisas mais importantes da vida. Mas, calma, não se trata de tornar desejável o fracasso ou o pecado. Contudo, se olharmos para nossa própria história, basta um simples exame para compreendermos que a maior parte do nosso crescimento tem na sua raiz alguma coisa que deu errado: podemos ser indelicados por anos, mas é suficiente nos responderem na mesma medida uma vez ou acabarmos ferindo a quem amamos para mudarmos de atitude para sempre; podemos tirar vantagem de tudo, mas basta que uma vez nos descubram e tenhamos que pagar pelo que fizemos, e aprenderemos a lição.
Situações chatas e complicadas, não? Mas fundamentais para fazer crescer.
Eu sei, nem todos os nossos erros são problemas morais graves. Mas, nem você nem ninguém pode negar que tenha coisas descompassadas em si: pode ser um vício, um mau hábito, uma soberba escondida na certeza de ser melhor que os outros. Em todos os casos vale a mesma coisa: é preciso chamar o mal pelo nome, reconhecer a própria responsabilidade e se esforçar por mudar.
Uma coisa que pode ajudar bastante no processo é pedir desculpas. Quando errar com alguém, reconheça que pisou na bola e peça perdão, de preferência sem tentar justificar. Quando seu erro não atingir outra pessoa, olhe como você mesmo se prejudicou com isso e tente encontrar meios de não repetir da próxima vez. Para os dois casos, a confissão sacramental ajuda bastante, já que além de receber a absolvição do padre, pode-se colher a graça do Sacramento para não se repetir o mesmo erro outra vez…
Sabe a velha máxima de que se aprende errando? Crescer requer o mesmo processo: nos tornamos adultos ralando o joelho repetidas vezes. Quando você assume as próprias misérias e trata elas com maturidade, sem tentar maquiar o mal para parecer bonzinho, tem tudo para ir mais longe.
O problema é que às vezes nos achamos bons demais para admitir que há algo em nossas vidas que reclama mudança.
Júlio Hermann.
Se você quiser se inscrever na minha newsletter e receber as conteúdo exclusivos clique aqui. É de graça.
Crédito da foto: aqui.
Júlio Hermann 