Quando eu vou deixar de ser indeciso?

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Anyway)

Ser indeciso é uma das coisas chatas do mundo. Você até tenta ser uma pessoa objetiva, usar frases simples e curtas, ter ideias diretas e executáveis, discernir o melhor caminho em um momento simples de reflexão, mas sua mente não deixa. Você mede prós e contras, benefícios e ônus de cada passo que pensa dar, e acaba não saindo do lugar.

O mais bonito e o mais difícil que a vida adulta escancara na frente dos nossos olhos é que a existência depende de nós mesmos para andar. Quando somos crianças e adolescentes, ainda conseguimos ser dependentes dos nossos pais e avós. Na escola, ninguém se importa se nos apoiarmos na inteligência de outra pessoa para tirarmos boas notas. Em casa, se nos negarmos a lavar a louça do jantar, até pode ficar um clima ruim, mas não passaremos fome por isso. Conseguimos empurrar várias coisas com a barriga… Mas quando a idade cobra seu preço, as coisas deixam de ser assim.

Calma, eu não quero comparar uma pessoa indecisa com quem não quer nada da vida e gasta seu tempo fazendo nada. Mas é que quando a vida adulta chega, somos obrigados a fazer essas coisas por nós mesmos: no trabalho, os outros não seguram as pontas a ponto de manter nosso emprego sem nosso esforço; a louça permanece na pia sem não arregaçamos as mangas. Do mesmo modo, mudanças significativas não acontecem se não tomarmos decisões agéis e bem pensadas.

Mudar de emprego ou mudar de cidade requer uma coragem tremenda, por exemplo, tanto de quem costuma ser decidido como de quem fica em cima do muro. A diferença é que a pessoa que pensa e é capaz de escolher em um tempo razoável, medindo benefícios e dificuldades, geralmente acaba indo mais longe da vida nos anos seguintes. E não se trata de ganhar mais dinheiro e ter mais posses – porque a existência não se resume a isso –, mas de ser mais feliz, mesmo. O motivo é simples: existe uma angústia quase intransponível na indecisão, e uma indecisão leva a outra, quase como uma bola de neve que cresce e cresce mais e mais.

Faz sentido para você?

Se for o seu caso, calma, meça melhor sua realidade antes de se taxar de qualquer coisa. Todos temos nossas indecisões e nossas dúvidas. Existem coisas das quais o discernimento foge do nosso alcance e das quais não precisamos nos cobrar agilidade. Mas, de modo geral, não é legal ser uma pessoa que fica em cima do muro. Porque o muro é aquela história: não erramos nem acertamos, apenas estagnamos a vida.

Decidir por algo e errar faz parte. Aliás, é uma grande chance de crescer e acertar mais depois. E não precisamos ter medo disso. Apenas precisamos pensar bem e agir com sabedoria no início do processo.

O problema é que nos sabotamos tanto que de vez em quando achamos que é mais vantajoso ficar parado do que quebrar a cara e recomeçar de novo, se preciso for.

Júlio Hermann.


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Crédito da foto: aqui.

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