Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛
(Leia ao som de Forever Now)
Ter conhecimento de si mesmo é uma coisas mais importantes para desenvolver maturidade. Eu sei que estou em uma fase da minha vida em que olho com cada mais cuidado para isso: preciso ser alguém inteiro, maduro, capaz de se chorar e sorrir quando necessário – com um coração de carne, não de pedra, sabe? –, mas capaz de lidar com as dificuldades da vida. E não quero exigir o mesmo de você, apenas fazer um convite.
Cada vez mais percebo o quanto isso é delicado e fundamental.
Nós vivemos na era do imediatismo. Aí do mundo se não fizer a nossa vontade na hora em que quisermos. Não aceitamos ser contrariados, perder tempo, precisar deixar um compromisso particular de lado por um imprevisto. Nossos nervos fervem só imaginar que planejamos ir por aqui e a vida pode nos impor ir por ali.
Como assim a lógica das coisas não responde aos nossos anseios?
Nós não fomos educados para medir racionalmente as coisas. Pensamos no prazer presente, na emoção atual, no medo que toca nossas vidas agora. Questionar, no entanto, o que isso representará lá na frente, não parece fazer muito sentido. Com isso, caímos em dois erros: tratamos as coisas e as pessoas como descartáveis e não nos damos nunca por satisfeitos; quando o prazer esgota ou enjoa, buscamos algo novo, outra vez.
Eis um ciclo sem fim: o famoso emocional montanha russa, sempre necessitando de estímulos, novas subidas e descidas. E as consequências me parecem claras a partir disso.
Você consegue perceber que o fato de nossos relacionamentos não durarem muito é fruto dessa mentalidade? Não enxergamos mais o outro como alguém com quem construir uma existência, mas transformamos a outra pessoa no nosso próprio projeto momentâneo de vida. Basta até um ponto, depois chega. Como todo projeto, não dura para sempre – requer reajuste, readequação, troca. Com isso, não só objetificamos a tal pessoa como abrimos mão de histórias valiosas por compreendermos as coisas errado.
No trabalho é a mesma coisa: empresa tal, cargo tal, título tal é nosso projeto de vida. Ignoramos a biologia (que cobrará de nós a idade e a incapacidade de fazer certas coisas) e que o trabalho não é fim em si mesmo. Conquistamos o tal objetivo e pouco depois ele já não nos basta mais, porque descobrimos a obviedade que é o fato de ele não preencher plenamente nossas vidas. Aqui também: o que era instrumento para a manutenção de uma existência que precisa apontar a eternidade se torna motivo para viver. Cometemos o mesmo erro.
Visão pequena a nossa, não? Limitar a vida ao presente, transformar meios em fins…
Mas tenta lutar contra para você ver: o que parece ser visão pequena, se torna problema monstruoso quando resolvemos enfrentar.
O primeiro passo é simples: conhecer nossos pontos fortes e fracos, parando de fugir das pequenas dores e de saciar todas as vontades. É necessário compreender que há momentos para se mortificar e para se alegrar, e ambos são fundamentais para a formação de uma personalidade sadia. Não ceder aos instintos e pensar sobre eles tira o nosso próprio umbigo do centro das nossas vidas. Se não damos bola a isso, acabamos incapazes até de conhecermos a nós mesmos, já que até nossa capacidade de dizer não para si acaba se perdendo.
Mas você e eu somos capazes. As rédeas das nossas vidas são nossas. Depois de identificarmos um defeito, podemos vencer ele de duas maneiras: querendo supera-lo e empregando os meios.
Júlio Hermann.
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Crédito da foto: aqui.