Minha triste zona de conforto

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Wherever You Are)

Eu olho pela janela e no horizonte do meu quarto, lá onde as luzes da cidade parecem distantes: há uma variedade de coisas para me fazer crescer. Sei que preciso desenvolver o amor às pessoas, me preocupando mais com aqueles que sofrem e meu olhar ignora: ao longe há desta gente aos montes. Entendo também que preciso ler mais, aprender história medieval e mergulhar em filosofia antiga: para tudo isso há livrarias no horizonte.

Mas é tudo tão longe, sabe? Tão distante do alcance das mãos que eu desisto facilmente do esforço.

Observando minha própria vida, vejo quanta oportunidade boa acabo deixando escapar por falta de vontade. Não é que eu não poderia ir ao encontro disso tudo, simplesmente não quero. Me parece trabalhoso sair de casa, pegar um ônibus e então o metrô para gastar horas que eu poderia dedicar a projetos pessoais que fisgam os olhos da minha vontade com mais força. Então não faço, e acabo perdendo grandes coisas.

Na vida da gente muitas vezes é assim: sonhos não saem do lugar porque não os começamos. O início parece árduo, então não damos o primeiro passo. Temos medo do que os outros vão falar de nossas escolhas, portanto desistimos sem pensar seriamente se vale a pena arriscar. Olhamos para pessoas que começaram do zero e foram longe, mas ao invés de isso nos motivar, nos frustra, simplesmente por julgarmos que “agora é tarde para começar”.

E assim a vida vai passando.

Desde que me mudei para São Paulo, visitei poucos lugares e conheci pouco da cidade. Preciso sair mais do meu ninho para encarar o mundo de frente e aprender o que será importante para o meu futuro. Mas acabo não fazendo. Elenco prioridades e o complicado não entra nas minhas listas. Preciso crescer em alguns pontos, mas fico mais na teoria do que na prática. Vou deixando meus anos aqui passarem assim, sem edificar como poderiam.

Paciência. Preciso criar o hábito.

Na sua vida também talvez seja necessário algo assim: sair da zona de conforto. Eu penso que, no meu caso, escolher um sábado por mês para caminhar um pouco em direção ao que pode somar na minha vida ajudará, por mais que custe. Em um ano terei ido bem mais longe do que estou agora. Na sua vida e nos seus sonhos pode valer a mesma coisa. No primeiro passo parecerá pouco, quem sabe menos ainda no segundo, mas é devagar que se caminha adiante.

Quando agosto que vem chegar, contudo, a caminhada já não parecerá tão pesada assim – se começarmos a nos mover o quanto antes. Olharemos para trás e o caminho percorrido dará a satisfação e a certeza de que vale a pena continuar.

Mas isso depende do passo que dermos agora.

Júlio Hermann.


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Crédito da foto: aqui.

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