Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛
(Leia ao som de Broken)
Te alertaram a vida inteira sobre os monstros que o mundo apresenta, eu sei. Pediram que você fosse uma pessoa menos boba, porque em algum momento alguém puxaria o seu tapete. Suplicaram para que você fosse capaz de enxergar maldade ao menos no que aparenta estar errado, ainda que talvez fosse bom manter o olhar atento a tudo. Indicaram que sua mente precisaria armar trincheiras de defesa para quando alguma realidade fosse te atingir com escombros. Você ouviu e agiu de acordo, mas eu não sei se é exatamente assim que as coisas funcionam.
Por outro lado, você olha em volta e observa realidades completamente opostas. Gente que é puro sentimento, nada racionais. Choram, sorriem, festejam e se entristecem como se o amanhã não existisse. No fundo não existe mesmo. A única oportunidade que temos de sermos santos é o hoje, okay, mas isso não indica a possibilidade de uma falta de prudência.
Então sua cabeça dá nó.
Eu também costumo observar esses dois tipos de pessoas – e é provável que me encaixe em algum deles – que não encontraram a medida exata para uma vida saudável: ou frias demais, armadas com uma síndrome de impostor que as faz acuadas em tudo; ou inocentes ao extremo, vulneráveis a ponto de quebrar com qualquer decepção.
Quando algo ruim acontece, tragédia para ambas.
Uma decepção amorosa, por exemplo. Quando somos frios demais, quase deixamos aos outros a impressão de que não amávamos de verdade, por isso permanecemos impassíveis com o desfecho da história. Para nós mesmos, ao mesmo tempo, vamos reforçando a casca achando que não vale a pena se abrir no futuro. Colocamos um muro tão visível e grande que enxergamos nós e quem nos rodeia. Do contrário, quando somos sentimento demais, corremos o risco de fazer uma tempestade permanente que destrói nosso emocional e impõe responsabilidades: criarmos outro muro, agora por medo da dor, e impomos limites para quem se aproxima, porque nos tornamos frágeis como vidros.
Não queremos que se aproximem, ao passo que têm eles medo de chegarem perto demais… Solução? A medida.
Quando algo de chato nos acontece, é preciso sofrer o que precisa ser sofrido, com a maturidade de entender que faz parte, e seguir adiante com a liberdade de tentar novamente, podendo nos ferir ou não. É ilusão não arriscar por uma falsa ideia de segurança.
Somos inconstantes, é verdade, mas não custa pedir a Deus a capacidade de crescer com as decepções e a maturidade de perceber que a vida continua, e é isso que abre a chance de acertarmos o alvo na próxima vez.
Pesa, é doloroso, pinica. Ninguém gosta de cair do cavalo. Porém, no fundo, nós sabemos que até o fim da vida seremos constantemente permeados por essa realidade que nos faz tantas vezes soldados feridos, mas sempre mais fortes: não por que com muros protetores e trincheiras seguras, mas com corações de fibra.
Júlio Hermann.
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Crédito da foto: aqui.