Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛
(Leia ao som de Thunder and Lightning)
Eu já ouvi de muitas pessoas o quanto fazer comparações é injusto. Os motivos são muitos e ao nosso redor muita gente se destrói justamente por isso. Parece inofensivo medir uma coisa e outra com alguém, e muitas vezes é, mas pode ser muito perigoso colocar frente a frente nossas qualidades com as de outro.
Geralmente essa postura competitiva acarreta uma síndrome de inferioridade: o outro parece mais virtuoso ou capacitado do que nós, independente do bem que fizermos. Se não bastasse isso ser ruim, o inverso também é: se comparamos para engrandecermos e envaidecermos nossas próprias qualidades, adquirimos o triste defeito da soberba.
Perda de um lado, perda de outro. Acabamos por nos colocar acima ou abaixo do nosso verdadeiro lugar. O que realmente ganhamos com isso?
O remédio é sempre o inverso: se a comparação exige um lado vitorioso, a caridade não.
Quando a gente cresce e se dá conta de que é dependente dos outros para tudo, por mais independentes que sejamos, aprendemos a olhar com mais amor as virtudes alheias. Fulano pode ser chato para caramba, mas é dedicado. E é na dedicação dele que precisamos nos espelhar. Beltrano pode ser uma pessoa simpática e pouco dado ao trabalho, mas ignoramos sua preguiça e do coração para dentro tomamos como modelo seu bom humor.
Quando olhamos para os outros e conseguimos dar um peso maior às suas qualidades do que a seus defeitos, estamos no primeiro passo do amor. Quando nos tornamos capaz de tentar os ajudar nas suas dificuldades, o segundo. E assim por diante.
A nossa mania chata de tornar tudo competição tira a beleza das coisas. Nós nos tornamos meros competidores; os outros, palheiros nos quais procuramos defeitos como se fossem agulhas.
De nada adianta.
Seremos bem mais felizes quando formos capazes de olhar a alguém como um pai olha um filho: com orgulho e amor pelo que sabem fazer de bem.
Júlio Hermann.
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Crédito da foto: aqui.