Você e esse seu pé no chão

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a ser melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Home)

Estabilidade é um dos grandes pilares para manter em pé nossas vidas. Sabe aquela história de ser pé no chão? Geralmente nós olhamos para isso com pessimismo. E, okay, ele pode estar disfarçado nisso. Chamamos de pé no chão a pessoa extremamente racional. Ou, como ser alguém que pensa antes de agir é certo, chamamos assim quem não se move para nada: a pessoa medrosa, mais apegada às próprias seguranças do que à vida em si.

Mas isso é reducionismo. Ser pé no chão é fundamental, se olharmos do jeito certo.

Eu já escutei de pessoas que têm medo de avião que elas preferem terra firme por ser mais seguro. O mesmo vale para quem não se arriscaria nem por muito dinheiro a embarcar em um navio: melhor é o chão de sempre. No fundo, o medo de tais pessoas não é do ar ou da água, mas das turbulências e das ondas, que volta e meia fazem o avião ou a embarcação balançarem.

Ter os pés no chão é, então, estar estável. De carro até se pode entrar em um buraco, mas evitar um choque é mais fácil quando se está no comando do volante.

Quando eu digo que estabilidade é um dos grandes pilares para construirmos nas nossas vidas, não estou falando exatamente neste sentido imperador, que quer ter tudo sob controle o tempo inteiro. Pelo contrário: estou sugerindo uma capacidade emocional de topar aventuras nas alturas e no Atlântico sem se preocupar com os reveses que podem acontecer.

Pessoa estável é, para mim, aquela que nos dias de alegria lembra-se dos dias tristes e consegue dar ainda mais significado para as conquistas presentes. Ao mesmo tempo, quando parece que os prédios ao redor estão desabando em escombros de uma decepção ou de uma perda, segura as paredes justamente pelas lembranças agradáveis penduradas em retratos nelas.

Não é imprudente de colocar os pés pelas mãos quando tudo vai bem, nem destrói o próprio emocional quando reveses se aproximam. Antes, vive em uma medida que não permite a amnésia de ignorar que a vida tem altos e baixos, e tudo bem estar no chão agora se queremos levantar daqui a pouco.

Não se exalta nem se desespera ao extremo e por isso mesmo, enquanto os outros a podem olhar taxando de pessoa pouco intensa, aproveita o melhor que pode da vida sem colocar os pés pelas mãos. Sorri nos dias ruins, agradecendo ao céu as cruzes. Mantém o olhar atento nos dias bons, porque o jogo pode mudar antes de o pôr-do-sol chegar. É pessoa inteira: tanto no sentido de ter o coração presente no momento vivido, como no sentido de se manter íntegra quando algo a atinge.

Ideal inalcançável para meros mortais como nós? Não. Questão de hábito.

Ter os pés no chão não é evitar de sonhar ou enfrentar os medos, mas fazer isso com a maturidade de entender que pode dar errado, a vida pode rir da gente, mas permanecemos inteiros se tivermos um coração grande a ponto de amar na alegria e na decepção com a mesma intensidade.

Fica o desafio, pra você e para mim. Boa sorte para nós.

Júlio Hermann.


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Crédito da foto: aqui.

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