Quando te perguntam se você está bem

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a amar melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Someone to you)

Te perguntam como você está, você responde que tudo bem. Mas não é exatamente bem. Também não é ruim. Explicar é difícil, então você desconversa com uma resposta pronta e rebate com a mesma pergunta. “Bem também”, mas sua mente sabe que talvez a pessoa não esteja como diz. Fazer o quê? É assim que funciona.

A nossa mania de praticidade parece ter tirado de nós a faculdade de olharmos para nossas vidas e entendermos como estamos. Já temos resposta pronta para tudo o que podem vir a nos perguntar sobre o que acontece do peito para dentro. “Bem”, “tudo certo”, “indo”, “como sempre”. Nunca paramos para fazer um diagnóstico detalhado e responder com precisão. Por isso, nunca descobrimos também.

Antes de escrever esse texto eu perguntei no meu Instagram como estavam as expectativas para a semana que está começando – afinal de contas, é segunda-feira. Depois do post, me dei conta de como a resposta para essa pergunta escancara verdades importantes sobre nossas vidas agora. Estar feliz pode significar que do peito para dentro existe uma alegria impregnada e imperando sobre as outras emoções. Estar com medo, nervoso, pode ser reflexo de que algo não vai bem para além dos compromissos, mesmo que não saibamos exatamente o que seja. O desejo de viver com o coração inteiro, sem se preocupar por antecipação, pode ser um indicativo bom de paz.

Importa é que a forma como a realidade bate do lado de dentro da gente diz muito sobre como estamos.

Talvez chegue o dia em que nos perguntem como estamos e possamos expressar ansiedade, medo, paz sem sentir receio de julgamentos. Mas antes precisa chegar o dia em que começaremos a olhar nossos últimos dias, nossos planos futuros e nossos corações no agora com atenção e caridade. O modo como reagimos ao tempo presente é a verdadeira resposta para a pergunta, não o que acontece fora e causa reações em nós.

Muito dos nossos problemas poderiam ser menores se soubéssemos mapear nossas emoções como um mapa. Não para evitar picos de alegria ou tristeza, mas para saber lidar melhor com eles.

Para minha sorte, a maioria das respostas no meu Instagram indicaram paz: eles queriam viver a semana de coração inteiro, sem se inquietar precipitadamente. Em segundo lugar, uma expectativa de felicidade venceu o pessimismo do medo. Ufa! Mas espero que isso seja verdade, não só mais uma resposta pronta para quando perguntam se estamos bem.

Porque às vezes dizemos que sim, mas não estamos. Ou pior, não sabemos se estamos.

E não saber como se está não pode ser uma opção para pessoas que decidem fazer a vida valer a pena por meio do amor.

Júlio Hermann.


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Crédito da foto: Pixabay.

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