Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude a amar melhor. Fique com Deus. Boa leitura. 💛

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(Leia ao som de Shouldn’t Matter But It Does)

Você achou que o amor iria acontecer dessa vez, mas quando você estava prestes a bater na porta para contemplar o sorriso mais bonito de um ano inteiro, o mundo se desfez em pó ao seu redor. Thanos estalou os dedos e puft, fim da possibilidade de tornar palpável o que você sentia.

O mesmo aconteceu com o seu diploma da faculdade. Você começou comprando cuidadosamente os cadernos no primeiro semestre e acabou correndo atrás de uma caneta emprestada para fazer a prova final quando o terceiro ano chegou. Faltava pouco, tão pouco, então você deixou seu sonho inacabado porque surgiram outras prioridades.

E isso se repetiu em outras coisas da sua vida, não? Você marcou de ver pessoas nas suas férias e ficou apenas na promessa (quanto aconteceu isso comigo neste ano você nem imagina!). Se comprometeu a visitar pessoas que amava todas as semanas de um ano inteiro, mas se deu conta um mês depois que isso foi ficando de lado.

Seu problema (e o meu) é de constância.

Nós queremos muitas coisas, mas não queremos querendo. Me faço entender? Achamos que vamos ser felizes se o amor acontecer de tal modo, se eu me formar em tal curso, se eu ver fulano tantas vezes por semana etc. Mas ficamos no achismo. Quando não existe o trabalho de manter a constância do esforço inicial para dar certo no fim, vamos desanimando e deixando para depois.

Até nos sentimos capazes, mas não nos superamos. Porque a cama grita mais alto do que a manhã de sol; porque nossos confortos são mais importantes agora do que nossa felicidade futura. E então a vida não acontece como deveria. E isso é profundamente triste.

Na semana passada nós mudamos de quarto aqui em casa. Eu espero conseguir deixar o meu arrumado quando o mês terminar. Tenho conseguido por enquanto, mas não deu certo na mudança anterior. Acontece. Foi problema de constância.

Mas quão mais longe eu não teria ido no amor e nos sonhos se tivesse sido perseverante lá atrás?

Júlio Hermann.

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Crédito da foto: aqui.