Família é um pouco disso

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude. Hoje é dia dos avós. Ele é um pouco sobre isso. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Saving Grace)

Eu escuto todos os dias em casa minha mãe dizendo que ela é um pouco mãe do filhinho da minha irmã. Não é mentira: ela se doa por inteiro pelo nosso bebezinho (é meu também, claro). Acorda cedo, passa noites em claro, deixa os próprios compromissos de lado se precisar dedicar um pouco do tempo num dia em que talvez ele não esteja bem.

Família é um pouco disso.

Quando eu era pequeno, ainda que sem consciência, isso se repetia com a minha avó. Ela cuidava da minha irmã e de mim como as coisas mais preciosas do mundo. E a quantidade grande de primos nunca fez a gente se sentir menos especial: pelo contrário, ela se desdobrava em várias para dar amor a todo mundo de maneira equivalente.

Hoje eu olho o mundo ao meu redor e percebo que quase todos nós temos alguém que exerce esse papel na nossa existência: não são exatamente pais e mães de sangue, mas agem como se fossem. Avós que criam seus netos porque os filhos precisam correr atrás de um futuro melhor para os pequenos; tios e tias que gastam o tempo e o coração para completar o amor que já é abundante em casa, mas pode ser ainda maior tendo quem o multiplique em algum lugar.

Minha mãe é um pouco mãe do meu afilhado, eu posso ser um pouco pai dele também. Família, na prática, não é isso? Em alguns casos acontece com vínculos de sangue, noutros de coração…

Eu quis escrever sobre isso hoje porque é dia dos avós, e eu amo muito os meus. Mas eles são mais do que pais dos meus pais: no meu coração existe um lugar especial para eles, independente dos outros. E imagino que acontece o mesmo com os seus.

Nós vivemos numa mania tão grande de exclusivismo que tantas vezes ignoramos os vínculos bonitos que temos. Consideramos as pessoas como se fossem só nossas, limitamos o amor que precisam dar somente aos nossos corações. Mas não é assim. Poucas coisas são mais bonitas do que perceber que nossos pais, nossos irmãos e nossos amigos amam e se doam por mais gente além da gente.

Antes de isso tirar nosso amor, aumenta. Afinal de contas, amando outros, eles aprendem a nos amar melhor também.

O mesmo vale para a gente: não custa nada se doar por mais alguém. Ser pai e mãe afetivos de vez em quando nos dá uma responsabilidade que nos coloca sempre para cima, nunca para baixo. E isso é lindo.

Minha mãe é um pouco avó e um pouco mãe do meu sobrinho. Isso é belo para o futuro dele, como a presença dos meus avós é linda para o meu.

Porque o amor é isso, não? Um eterna presença que se gasta e não se esgota. Nem com a morte.

Júlio Hermann.


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Crédito da foto: aqui.

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