Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude. Fique com Deus. Boa leitura. 💛
Você diz que teria sido melhor não se jogar de cabeça porque uma hora você tinha certeza que acabaria. Os ferimentos estavam ali, te esperando no virar da esquina, e você foi mesmo assim. Agora se cobra por ter o peito incomodado pelo amor. Mas adianta alguma coisa chorar agora?
Seu erro não foi ter dado o passo. Pelo menos é isso o que eu acho. Seu equívoco verdadeiro foi colocar um prazo de validade para algo que só tinha razão de existir se fosse por uma vida inteira; haveria dores e cruzes, sim, mas elas seriam facilmente atenuadas pelos sorrisos. Seu tropeço foi, igualmente, olhar demais para o fim do relacionamento, excluindo qualquer necessidade verdadeira de se doar por inteiro, por puro medo de se perder.
Pensar que poderia acabar tornou sua fuga mais fácil, é verdade. Mas ela era certa?
A nossa geração patina no amor por cismar enxergar as coisas de trás para frente. Quão diferente não teria sido se você tivesse colocado o coração no amor ao invés de a cabeça nas circunstâncias? Não foi de ninguém a culpa do término: foi você quem deu peso demasiado ao que não estava bom, abafando o que era bonito; foi você quem caminhou na rua de mãos dadas pensando em desatar os dedos. É covardia colocar a culpa no mundo.
Mas, faz parte, aconteceu. Agora é arrumar as coisas e encarar o amor de modo diferente quando acontecer de novo.
A escolha de se jogar num relacionamento é sempre sua. E, se ela existe, é seu dever agir com honestidade com o próprio coração e o do outro. Quando você pensa no fim do relacionamento desde o começo dele, transforma o amor em algo útil: serve enquanto agrada. Depois, pode ir embora.
Mas, me desculpa, isso não é amor.
Júlio Hermann.
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