O que você sabe sobre o amor

Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude. Fique com Deus. Boa leitura. 💛


(Leia ao som de Somewhere Only We Know)

Nos últimos dias eu descobri uma palavra nova sobre o amor: amorável.

Amorável é tão óbvia quanto bonita. É um vocábulo que quer expressar justamente a capacidade de demonstrar amor. Vale para tudo: buquê de rosas no saguão do aeroporto, casaco emprestado em um passeio no frio, o preparo de um café quentinho no meio da tarde, uma correção dolorosa mas necessária no que está errado.

Ser meigo, afetuoso e terno também é amorável. E amorável é só mais um modo de verbalizar o que existe no mundo, mas que o mundo não encerra.

Acho que o processo dos nossos amores é parecido demais com o nosso descobrir da realidade. Nós vivemos em uma época em que a pressa faz a gente amar com uma aparência estranha de desamor. Queremos amar e não sabemos como, então vamos cambaleando do início ao fim do percurso. Apontamos nossos erros como virtudes mal compreendidas, pequenos acertos como coisas grandiosas. Até que o tempo e a cara quebrada vão dando jeito aos nossos modos.

Aprender a amar é repetir o processo de aprender a falar quando se é criança. Se começa pelo afeto simples, depois se chega ao caminho sinuoso de precisar amar na dor e amadurecer o que se sente. Um passo de cada vez, com uma dificuldade diferente por dia — igualmente, com um sorriso novo todos os dias.

Eu tenho 23 anos, por exemplo. Talvez você tenha um pouco menos, ou um pouco mais. Provavelmente saiba coisas sobre o amor que eu não sei, como eu carrego marcas comigo que talvez você descubra em muitos anos ou nunca conheça. Faz parte.

Me deparar com amorável entrando no meu vocabulário foi contemplar meu coração absorvendo o aprendizado de uma experiência nova perto de quem se quer bem. Eu não conhecia o vocábulo, mas não demorou para ganhar espaço nos meus pensamentos.

Agora é só eu falar. Amorável para cá, amorável para lá. Primeiro numa frase, depois num texto como esse, então num áudio cotidiano.

Como as palavras, o amor é assim: primeiro se contempla, depois se imita, até que se tornar um hábito.

E todo hábito bom é amorável. Ao menos eu acho.

Júlio Hermann.


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