Oi, sê bem-vindo. Espero que esse texto te ajude. Fique com Deus. Boa leitura. 💛
(Leia ao som de Blessings)
Hoje pela manhã eu fiquei trancado fora de casa por umas duas horas. Sem chave, esperando para poder pegar algumas coisas e ir encontrar um amigo para almoçar, olhei para um lado e depois para o outro, gritando silenciosamente pelo socorro que não chegava. Esperei um tanto, vasculhei as mensagens no celular, sentei rezar. Teria sido solidão suficiente para me incomodar, fazer bater cabeça, desanimar. Mas no que isso resolveria minha vida?
Meu coração ficou um pouco nervoso, é verdade. Mas não seria justo permitir mais do que isso. Com o passar dos anos vamos nos dando conta de que existem coisas que não dependem exatamente da gente. Ou, ainda que dependam, não vale a pena gastar a mente, o coração, os neurônios e a paz na expectativa de que a inquietação vá resolver algo.
Existirão momentos em que vamos pisar na bola e os planos de um dia inteiro irão por água abaixo por isso. Estaremos prestes a colocar o pé na estrada, mas uma chamada inesperada colocará a gente na sala de espera; estaremos prontos, na fila de embarque do aeroporto, mas o portão fechará justo na nossa vez. Acontece, faz parte. Mas a gente permanece.
Chorar o leite derramado sempre será menos útil do que limpar a bagunça. Diante das situações chatas, podemos nos inquietar e perder a paz ou podemos dar de ombros e compreender que as coisas funcionam assim mesmo, cabe a nós crescermos com isso.
Não é agradável, deixa a gente impotente, mas pode acontecer de vez em quando.
Talvez eu tenha ficado esperando porque Deus quer educar meu coração na paciência. Por que não? Não foi agradável, mas não existem culpados em situações imprevistas. Eu não me tranquei de propósito, igualmente não tinham má intenção ao meu deixarem esperando.
O que eu sei é que corações maduros se deixam menos facilmente perder a paz quando as coisas não saem como o previsto. Sou maduro? Longe do suficiente, e por isso titubeei um pouco. Mas sei que o dia de hoje ajudará no processo de crescer nesse aspecto.
Não foi bom, tampouco confortável, mas estou inteiro agora.
Afinal de contas, espernear não é uma alternativa. Antes, só espalha do lado de dentro a bagunça que já existe do lado de fora.
Júlio Hermann
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