(Leia este texto ao som de Everyone Changes)
Eu demorei longos sete meses para agradecer a Deus pela dor. Antes disso eu questionei Ele, clamei por explicações, quis que as coisas saíssem do meu jeito. Que bom que não foi assim. Eu precisava abraçar as decepções para conhecer meu caminho.
Não é como se o Senhor quisesse o mal para mim, mas ao contrário. Entendi que ninguém mais que Ele queria o bem. Nas coisas que eu escolhi, nas que aconteceram de repente, no que já fazia parte da minha vida e no que foi tirado de súbito.
Li em algum lugar que a vida é a melhor escola que nós podemos ter. Discordo. As dores são a grande fonte de aprendizado para mim. Se meu coração não tivesse sido ferido, eu não teria chegado onde cheguei. Tampouco teria amado o tanto que amei.
Nós temos mania de maldizer o mundo quando as coisas não saem como queremos. Agora, responda pra si mesmo: quantas das suas alegrias mais genuínas teriam existido se as coisas tivessem sempre saído conforme queria o seu coração?
Poucas, suspeito. Talvez nenhuma. Porque suas primeiras decepções geraram novos sonhos, novas metas, novos amores.
E que bom que assim foi.
Esse texto é para propor um brinde aos nossos corações que já apanharam o suficiente para entenderem que o amor custa, e por isso vale tanto a pena.
Deus sabe o que faz em nós. Sabe o porquê faz também.
Se você sentir-se triste quando terminar esse texto, baixe os olhos e faça uma prece silenciosa. Quem sabe você não cresça anos em segundos se amar essa dor?
Um coração que ama sempre bate e sempre apanha.
E assim vai se mantendo vivo.
Júlio Hermann
Espero que você tenha gostado desse texto. Que seu Anjo te proteja.
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