(Leia este texto ao som de Happier)
Um dia nós vamos entender que amar não precisa ser um fardo.
Que a vida não precisa ser corrida em noites de segunda-feira se o mundo ao nosso redor não for mais importante que aquele que se movimenta em nossos peitos. Vai ser libertador para caramba, passaremos a nos dar o valor que gostaríamos que os outros nos dessem.
Você já percebeu que muitas vezes exigimos dos outros o afeto que nós mesmo não nos damos?
Vamos entender que ser feliz não está relacionado com cifras enormes em nossas contas bancárias, mas com a tranquilidade de deitar a cabeça no travesseiro depois de um dia difícil de estudos e trabalho e dizer que foi foda e as coisas andam complicadas, sim, mas ainda é possível seguir em frente sem perder o sorriso no rosto.
Que amores mornos servem para colocar a gente no congelador depois de um tempo, na esperança de fazer sentido um dia, mas que realidade nenhuma se constrói quando uma das pessoas não faz tanta questão assim.
Quando isso acontecer, é provável que joguemos boa parte da vida para o alto, querendo recomeçar do zero. Sabe o que é libertador? Compreender que tanto faz a quantidade de anos que nossas identidades acusam, sempre é tempo de percorrer um caminho novo mais uma vez.
Nos daremos conta, logo depois disso tudo, que mais vale uma vida leve sem grandes luxos, do que uma realidade lotada de coisas-momentos-eventos-encontros que não preenchem nossos peitos.
Você já se deu conta que muitas das coisas que continuam a nos ferir só o fazem com a nossa permissão? Deixemos de lado nossas dores de estimação para entender que a calmaria aquece mais o coração que um abraço morno no fim do verão.
Entenderemos que as coisas acontecem no tempo que precisam acontecer, para o nosso bem. E o amor também é uma delas.
Quando for a hora dele, não precisaremos forçar, espernear, desgastar nossas saúdes mentais para que aconteça o tal estalo nos nossos corações. Simplesmente vai ser, como acontece com quase todo mundo que não se preocupou em ter uma companhia do lado para começar a ser feliz.
Júlio Hermann
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Tudo que acontece aqui dentro – cartas de amor nunca rasgadas
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