Eu queria que aprendêssemos mais

(Leia este texto ao som de Call It Dreaming)

Eu queria que nós enxergássemos os nossos erros e tentássemos transforma-los em virtudes. Que parássemos de os ignorar. Parece um movimento tão difícil no mundo em que vivemos, eu sei, mas talvez seja possível se nos esforçarmos um pouco mais.

Se atentássemos mais para o que é importante, quem sabe não estivéssemos em ruínas agora. Identificar outros caminhos que poderíamos ter seguido em meio ao caos é complicado, parece que as coisas não poderiam ter convergido para um outro fim. A sensação que eu tenho, na maioria das vezes, é justamente esta. Como poderia ser diferente? Se o nosso modo de agir tivesse sido oposto, até onde conseguiríamos ir?

O mundo à nossa volta também parece perdido. O Brasil não nos oferece tanta perspectiva assim, pelo menos não com a maioria das pessoas que estão nele. Acreditar por que, então? Porque precisamos, meu bem, porque nossas mentes precisam se agarrar a alguma coisa para não enlouquecer.

Eu quero acreditar que se não tivéssemos errado, provavelmente não estaríamos aqui. Ou, ao menos, não teríamos crescido tanto em tão pouco tempo. Existem dias que nos colocam à prova mais do que anos seguidos, já percebeu? Sorte nossa a existência deles. Erros bem aproveitados fazem pequenos seres humanos se tornarem grandes.

A capacidade de transformar as nossas fraquezas em forças é torturante a maior parte do tempo, mas precisamos colocar amor no jogo para que isso transforme a gente. Sem amor nada eu seria, canta um poeta. Nem uma migalha, minha mente completa.

Eu espero nos ver maiores com o passar dos meses, protestando não só contra o mundo, mas contra nós mesmos, tentando melhorar o que carece de reparo em nós. Temos nossos defeitos, e eles são muitos. Mas, apesar de viverem em nós, eles não precisam ser nossos para sempre.

Só o amor precisa.

Júlio Hermann

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