(Leia este texto ao som de When The Lights Die)
Tenho me sentido em um sinuca de bico nos últimos dias, sem saber exatamente para onde ir e revendo cada um dos pontos da minha vida para ter certeza do que consigo levar comigo e o que preciso deixar para trás. Mas não é fácil assim.
Revejo os fatores, tento cataloga-los para entender a importância exata de cada detalhe para aquilo o que quero ser daqui para frente. Ato fácil demais, aparenta, mas sobe uma série de sentimentos e dúvidas que entram inevitavelmente na equação.
Uma das coisas mais difíceis para mim sempre foi precisar abrir mão do que tenho apreço. Me fazem bem, me levam a momentos de prazer particulares que gostaria de levar até o fim da vida, mas não será possível se meu caminho tomar o rumo que se apresenta à frente. Talvez passe duas semanas e eu aprenda a conviver bem com tudo que é novo. Talvez bata recaída.
Não sei se as coisas funcionam assim só para mim, mas parece que deixar no passado fragmentos de uma rotina que parece tão certa seria arriscar demais. Bate medo de não aguentar e olhar para trás, bate medo de esquecer mais de mim do que deveria na hora da mudança. Bate e fica martelando dentro da cabeça se é exatamente isso o que preciso fazer para ser um pouco mais feliz.
É duro decidir, ainda mais quando se carrega uma marca de indecisão dentro da cabeça. A sensação que brota é de que nada será como antes a partir do exato instante em que eu decidir. Como se não desse para voltar atrás se as coisas não forem pelo rumo que meu peito quiser. Como se fosse definitivo.
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Apesar de me enxergar encurralado em uma série de sentimentos que ainda não aprendi a catalogar, tenho certeza que meu peito não vai sentir receio de voltar atrás se as coisas não forem exatamente como parecem ser. Afinal, a vida é sobre arriscar e ver no que as coisas não vão dar, não é? Que meu peito tome coragem agora.
Talvez essas coisas sejam somente prazeres carnais, talvez sejam minha carne em si. Com o tempo eu descobrirei. Então, que eu tente deixar para trás uma série de costumes que não conseguirei levar nos próximos passos que decidir dar, só para ver onde minha vida vai dar.
Júlio Hermann
Me sinto assim, sempre, pois mudo a cada pensamento, neste mes que decidi não beber mais bebidas alcoolicas ou usar algun tipo de droga que mudasse minha cabeça ou me deixasse legalzona(termo), fiquei confusa imaginando os meus vinhos de relax noturno a diversão com meu esposo e familiares, mas decidi que sim preciso parar. Afinal o tipo de vida que quero ter inclui uma purificação completa mental e a bebida tem uma relaçao muito forte na mente mesmo que em pequenas dosagens, sempre tentei me convencer que não afinal nunca me fez mal e nem pra ninguem pois bebia socialmente, mas na verdade beber socialmente sempre foi uma desculpa pra que eu continuasse a beber, entao bastaria eu não beber e enfrentar esta mudança, pode parecer cliche esta historia de beber mas pra mim quando bebo me sinto vulneravel mentalmente assim abro portas em minha mente permitindo compartilhar de dimensoes mais baixas …. Muito a dizer e esse não è o assunto
Me identifiquei muito com seu texto que apesar de eu ter uma vida convencional sempre tenho que deixar algo para traz para mudar evoluir quem sabe eu acredito que sim e e isso que vale a pena
Não sou mais oque sou, mas sim quem me tornei a cada dia!
Desejo muito amor e fè a você !
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Olá, só quis passar pra dizer que admiro a sua coragem, as vezes é difícil admitir pra si mesma as desculpas que nós automaticamente damos para nós mesmos.
Espero que você só venha a evoluir mais a cada dia, Parabéns ❤️
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Olá, só quis passar pra dizer que admiro a sua coragem, as vezes é difícil admitir pra si mesma as desculpas que nós automaticamente damos para nós mesmos.
Espero que você só venha a evoluir mais a cada dia, Parabéns ❤️
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